Obras trazem ao público conhecimento sobre etnias africanas
O Hall “Profº. Dr. Dalton Belmudes de Toledo” da Biblioteca Pública Municipal “Ricardo Ferraz de Arruda Pinto” abriga até o dia 21 de novembro a exposição “África Negra”, da artista plástica Lilian Françoso, que tem como foco mostrar o lado belo e poético da África e quebrar preconceitos em relação à esse continente.

A artista plástica Lilian Françoso faz um trabalho social e sustentável em suas obras
A ideia da exposição surgiu há mais ou menos três anos, através da coleta de informações e material sobre etnias e povos do continente africano, e um mergulho no trabalho do fotografo alemão Hans Sylvester, que registrou como vivem os membros da etnia Murse, no Vale del Omo, entre a Etiópia e o Quenia. A artista afirma que seu trabalho é preocupado com o social e a conscientização do público, pois o governo local pretende construir hidrelétricas e barragens no local onde essa etnia vive, e o público não tem conhecimento da existência deles.
O trabalho de Lilian envolve sustentabilidade, educação, conhecimento e arte. A exposição é composta por quadros e esculturas feitas em filtro de café, papel, sementes e até grama, uma mesa colorida utilizando a técnica do patchwork, instalação virtual composta de imagens africanas do fotografo Hans Sylvester e painel com simbologias africanas feito de lona de caminhão.

No dia 1 de dezembro a artista plástica realizará uma vivência no Sesc intitulada “Virada Inclusiva”, das 14h às 16h, onde haverá um jardim sensorial para trabalhar os sentidos e o que o mesmo pode oferecer. Quem se interessar pelo trabalho da artista pode entrar em contato pelo telefone 9744 8262.
A exposição “África Negra” pode ser vista de segunda à sexta das 8h às 18h, e aos sábados das 8h às 12h até o dia 21 de novembro. A entrada é gratuita.
Texto e imagens: Clara Grizotto
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