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5 livros perdidos que você nunca poderá ler (por Universia Brasil)

O site Universia Brasil publicou uma lista de cinco livros que, embora tivessem grande potencial para se tornarem clássicos, não chegaram a ser publicados pelo fato de seus rascunhos e manuscritos terem se perdido ao longo do tempo.

1. Os livros perdidos da Bíblia
A Bíblia, em sua forma atual, nada mais é que o acordo canônico firmado entre a hierarquia eclesiástica, no caso do cristianismo, durante o Conselho de Trento (1545 – 36). Entretanto, a estes textos “autênticos” se opõem os “livros apócrifos”. Embora alguns destes tenham sido resgatados, grande parte deles se perdeu e hoje são conhecidos apenas por alusão indireta como um grupo de vinte livros irremediavelmente perdidos.

 2. O encontro ignorado de Cervantes e Shakespeare

Miguel de Cervantes e William Shakeaspeare

Trata-se de uma obra que supostamente esteve baseada na tragédia que Cervantes conta durante o livro Dom Quixote. Se o nome de Shakespeare, por si só, já impõe uma aura de cobiça no objeto perdido, essa peça se encontra ainda mais sugestiva, uma vez que nela se encontram, literariamente, dois dos escritores mais geniais de todos os tempos.

3. Um cartógrafo e viajante antes do Mercator
Mercator tem fama de ter traçado um dos primeiros mapas com projeção inovadora, que permitiu aos viajantes, em especial os navegantes, alcançar suas metas com maior precisão. No entanto, antes do cartógrafo flamenco se diz ter existido um monge que atravessou o oceano Atlântico até alcançar o Pólo Norte, descrevendo com precisão a geografia ártica em uma obra intitulada “Inventio Fortunata”, que poderia ser traduzido como “O descobrimento das ilhas da Fortuna”. Porém, a precariedade dos recursos empregados na confecção de livros no século XIV fez com que nenhuma das cinco cópias do tratado sobrevivesse, nem mesmo a que o próprio monge entregou ao rei Eduardo III, da Inglaterra.

 4. O rascunho de O Estranho Caso de Dr. Jekyll e Mr. Hyde

Um dos episódios mais emblemáticos da literatura moderna, a dissociação entre o ser humano e a parte má que habita em qualquer um de nós, conheceu uma pré-versão. O autor da obra, o novelista inglês Stevenson, a produziu como um relato, quando foi alvo de um frenesi literário no qual escreveu cerca de 30.000 palavras em três dias. No entanto, essa primeira versão foi entregue à sua esposa, para que ela revisasse a obra. A mulher do autor, que não se sentiu convencida com a produção, sugeriu a ele que desse um tom mais moral à história, o que fez com que Stevenson jogasse o manuscrito às chamas.

5. A inestimável maleta de Ernest Hemingway
A incursão de Hemingway em alguns dos conflitos armados mais cruciais do século 20 é bem conhecida. No entanto, os relatos de fatos como as duas Guerras Mundiais e a Guerra Civil Espanhola só foram possíveis porque em 1922 sua esposa colocou em uma maleta centenas de manuscritos de Hemingway, com fragmentos de romances e outras anotações. Essa mala foi roubada ou perdida em uma rota ferroviária

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